FORMAÇÃO DE
PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO
SISMÉDIO/JP/PB
ATIVIDADE FINAL/COLETIVA
CADERNO I - ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL
Equipe: Edinaldo Barros, Ivaldo, Genival, Síndio, Tedjanes
Observando e refletindo sobre a
realidade de sua Escola, após o estudo e aprofundamento adquirido na primeira
etapa da Formação, na prática, o que muda no cotidiano escolar com relação aos
temas abordados nos Cadernos de Estudos?
Que
contribuição este conhecimento trouxe para a realidade escolar? (cada caderno/tema).
Observamos nos nossos estudos sobre o Caderno I a forte
presença do Estado na implementação das políticas públicas de educação sempre
elaboradas a partir dos moldes copiados dos outros países voltados para atender
situações de conveniências do modelo capitalista de produção, a exemplo da
implementação de cursos técnicos profissionalizantes de nível médio,
principalmente nas regiões onde se concentraram importantes pólos de
desenvolvimento industrial.
A outra
face da oferta do Ensino Médio no país é aquela ofertada aos jovens e adolescentes
pertencentes aos setores da classe média e dominante da sociedade, uma educação
diferenciada, qualificada tecnicamente do ensino propedêutico que serve de
instrução preliminar ou preparação prévia para o ingresso desses jovens
estudantes provenientes dos setores dominantes da sociedade, do terceiro grau
de ensino, ou seja, a formação acadêmica. Fica claramente demonstrado pelos
estudos do Caderno I que no processo de transição dos estudos do ensino
fundamental para o ensino médio há um processo de segregação das oportunidades
quando se trata das perspectivas da formação humana integral dos nossos jovens
e adolescentes, porque dos estudantes oriundos dos setores empobrecidos da
sociedade, muitos ficam pelo caminho, são poucos que dão continuidade aos seus
estudos, conseguem ingressar no ensino médio e a maioria terá acesso ao ensino
técnico. O ensino acadêmico fica restrito aos segmentos privilegiados da
sociedade, aqueles que fizeram o ensino propedêutico nas escolas particulares,
cujos estudos foram orientados tendo como base uma matriz curricular organizada
e planejada para atender aos interesses dos seguimentos que compõe a classe
dominante.
Dos
estudos e debates compartilhadas nos encontros semanais, essa formação nos
trouxe oportunizadas novas experiências e outros conhecimentos que nos permite
estabelecer um olhar diferente, crítico sobre o ensino médio que temos no
presente. Vimos as contradições históricas, pedagógicas, técnicas na formulação
autoritária de currículos para o ensino médio e chegamos a conclusão de que os
princípios que orientam a proposta oficial da formação humana e integral não é
para todos. Educar nessa sociedade é
tarefa de partido e como educação é uma questão de poder temos que melhorar a
nossa prática de ensino, pautar as nossas atividades pedagógicas para preparar,
qualificar os nossos jovens, principalmente aqueles dos setores empobrecidos da
sociedade oportunizando-lhe educação de qualidade para que possam ter sem
distinção de classe, acesso aos diferentes níveis de conhecimento.
A
leitura do Caderno I nos proporcionou embasamento teórico para compreendermos
os processos de formação das políticas públicas direcionadas para o ensino
médio no país. Tendo como suporte teórico-metodológico o que aprendemos na
“formação de professores do Ensino Médio”, podemos formular uma proposta de
Projeto Político-Pedagógico para escola adequado as nossas necessidades,
ajustamos os planos de curso das disciplinas a realidade da clientela que a
instituição recebe e colocar na prática o que orienta as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio: alcançar através da prática
pedagógica ativa as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da
cultura co mo parâmetro constante no processo de formação básica dos jovens do
ensino médio.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/ Sis Médio 2014
ATIVIDADE FINAL - CADERNO II
TEMA: O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
CURSISTAS: ANA MARIA DA SILVA MONTEIRO
GILBERTO ALEXANDRINO
ÍSTRIA MARIA ALVES DE LEMOS
NEREIDE FERREIRA DE SOUSA
1º - Após o estudo e
aprofundamento adquirido na primeira etapa da Formação, na prática, o que muda
no cotidiano escolar com relação aos temas abordados nos Cadernos de Estudos?
Ø A
juventude é uma fase da vida marcada por instabilidade e geralmente associada a
problemas sociais.
Ø A
juventude hoje é considerada protagonista no processo de ensino e aprendizagem
vendo o jovem como integrador, contestador, conservador, moderno e
independente.
Ø A
cultura juvenil no Brasil, torna-se uma preocupação no espaço escolar, pois as
relações da juventude são complexas e exigem compreensão das culturas juvenis
que são múltiplas por inúmeros saberes que se combinam, se rejeitam e se
complementam.
2º - Que contribuições este
conhecimento trouxe para a realidade escolar?
Compreensão a respeito do que
significa ser jovem e estudante em nossos dias;
Ø
Construção de relacionamento e diálogo com os
jovens estudantes;
Ø
Aprimoramento do educando como pessoa humana,
incluindo formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico;
Ø
Contribuição na relação dos jovens com o mundo
do trabalho, o território e os projetos de vida;
Ø
Construção em conjunto com os próprios jovens de
um perfil social, cultural e afetivo dos integrantes do grupo com o qual atua;
Ø
Realização de escolhas conscientes e os seus
acervos, valores e conhecimentos não mais impostos como heranças familiares em
instituições;
Ø
Relação dos jovens com as tecnologias digitais.
ATIVIDADE
COLETIVA – ATIVIDADE FINAL
Caderno III: O currículo do Ensino Médio, seus
sujeitos e o desafio da formação humana integral;
Caderno IV: Áreas de Conhecimento e Integração
Curricular;
Equipe:
Juliane Veloso, Ana Furtado, Glória Pontes e Zélia
de Souza
As
reflexões apresentadas têm como objetivo compreender o processo de produção curricular,
a partir dos princípios de Interdisciplinaridade, Contextualização e
Competência tratados nos textos que discursam sobre a política de integração
curricular para o Ensino Médio.
Para alguns professores não é fácil
materializar a proposta do currículo integrado, limitando muito a participação
no planejamento coletivo e nos projetos interdisciplinares. Dentre vários aspectos observados, considero
que a trajetória de construção da disciplina, em alguns casos, leva ao
afastamento do conhecimento escolar da vida cotidiana, pois os conteúdos
selecionados por essas disciplinas são escolhidos a partir de critérios mais abstratos
das disciplinas acadêmicas. Assim, nem todo conceito poderia ser trabalhado de forma
interdisciplinar, muito menos ser contextualizado. Os professores, de modo geral,
organizam os conteúdos e escolhem as metodologias de ensino, levando em consideração
o que é definido como aceitável pelas respectivas comunidades disciplinares,
por meio dos usos que fazem das publicações produzidas no campo e dos livros
didáticos em circulação.
Na
escola, a organização curricular também recebe essa influência, dificultando o
trabalho integrado, mais através desses estudos percebemos que ouve uma mudança
no olhar para a interdisciplinaridade, onde alguns professores já buscam uma
elaboração de projetos que exige maior flexibilidade na escolha de conteúdos e
métodos.Com isso, ainda que o discurso produzido não seja o esperado, a
necessidade de uma proposta de integração disciplinar, possibilita discussões
sobre um planejamento integrado permitindo um diálogo intenso entre os docentes,
na busca de uma nova proposta curricular integrada. Os professores, nos
encontros semanais conversam acordos sobre aquilo que julgam necessário para a
materialização do plano integrado.Ainda que seja uma conversa nem sempre amistosa,
esses professores tecem seus pontos de vista, a fim de buscarem incorporar e
ressignificar as propostas legais a um currículo existente no cotidiano da
escola.
Através
desses diálogos que os professores passaram a exerce na formação, contribui
para levantar um questionamento sobre a falta de planejamento na nossa escola,
pois esse se faz necessário para um currículo integrado, onde permiti elaborar os
trabalhos voltados para a comunidade escolar, colocando em pratica a proposta
de interdisciplinaridade.
Mesmo
sem um planejamento permanente, os estudos dessa formação passaram a ser um espaço
de diálogo crítico onde enfatizamos a possibilidade de frutos para colocarmos
em prática uma atividade curricular integrada.
A
partir das reflexões apresentadas, torna-se importante contar com a compreensão
clara do professor acerca do currículo integrado, pois assim ele poderá se
tornar um profissional mais crítico e reflexivo no seu cotidiano, fazendo com
que os alunos também reflitam sobre seu aprendizado, sobre a construção do
conhecimento e, deste modo, o docente poderá mobilizar-se e mobilizar o grupo
de trabalho para que haja uma mudança curricular ou uma mudança na prática
docente que se reflita na formação dos alunos.
ATIVIDADE COLETIVA FINAL -
CADERNO V
EQUIPE: GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA PÚBLICA
EQUIPE:
Márcia Lustosa F. Gurdes, Renata Garnier A. Rodrigues,
Lecy
Walda R. Leal e Maria José dos A. Lima
Em primeiro lugar queremos
registrar nossa satisfação de termos conseguido concluir a primeira etapa desta
formação. Diremos que não foi fácil, em alguns momentos de inquietações e
duvidas que não estavam ao alcance de nossa mediadora. Tirando essas questões,
advindas dos órgãos superiores, que nem sempre nos satisfazem. Por outro lado
ela foi de suma importância na construção de novos saberes docentes, inerentes
a nossa pratica, nos fornecendo material didático de excelente qualidade.
Ao tratar do tema gestão,
que hoje é uma das temáticas em grande evidencia no campo educacional. Ou seja,
querer compreender com deve ser processada a dinâmica da gestão democrática na
escola, é acima de tudo querer transformar uma realidade posta, em busca de
novos horizontes na certeza de que, juntos podemos contribuir para transformar
a educação. Com a esperança de que teremos assim um mundo melhor.
A leitura do livro (05)
cinco nós trouxe abordagens significativas relacionadas a praticas permeadas de
ações desenvolvidas durante o processo educativo, onde todos são convidados a
participarem das decisões tomadas em todas as dimensões da escola, essa
condição, é gestar para todos.
Sabemos que não é fácil
abraçar esta causa, devido ser resultado de uma política de autoritarismo, que
não temos acultura de gestar coletivamente em prol de todos..
Contudo, acreditamos que
nossas atitudes pouco a pouco iram se transformar, e brevemente, quem sabe?
Poderemos gestar nossos ideais em busca de uma educação inclusiva libertadora?
Outrossim, queremos aqui registrar a capacidade de nossa
mediadora, que sempre esteve pontualmente, disposta, a nos compreender nos
momentos de efervescência nas discussões, principalmente, ao tratarmos em
certos momentos sobre a falta de credibilidade da proposta em curso. Sempre
serena manteve a calma necessária, que requer todo líder democrático. Ademais
agindo a todo o omento sem que perdesse a essência do
trabalho realizado. A ela temos só a agradecer.
SISMÉDIO - ATIVIDADE FINAL – CADERNO VI
Avaliação
no Ensino Médio da Nossa Escola
Neomisia P. Souto / Guilherme A. Ferreira / Síndio
F.Gomes /Marcos Antonio P. Leite
Para se discutir,
analisar, pensar e posicionarmo-nos sobre a avaliação educacional e em
específico da nossa escola, precisaremos inicialmente pontuar questões que
nortearão e fundamentarão nossas compreensões e posicionamentos.
Sabemos que as dimensões
básicas de uma avaliação educacional são: avaliação
da aprendizagem; avaliação externa e avaliação institucional, e que o
projeto político pedagógico da instituição deverá ser o elo de interação entre
estas dimensões.
Por sua vez a avaliação
da aprendizagem possui funções específicas, quais sejam: a diagnóstica, a formativa e a somativa, e ainda, que fatores intra
e extra escolares influenciam diretamente nestes três momentos avaliativos; e
por isto precisam ser considerados pelos professores quando da definição de
instrumentos de avaliação e análise de resultados.
Já a avaliação formativa
deverá levar, entre outras coisas, a uma revisão de programas de ensino e a uma
investigação mais acurada dos insucessos escolares.
Quando nos referimos a
avaliação institucional, precisaremos redimensiona-la em oito princípios: ser formativa; democrática e participativa;
global e contínua; integrativa; processual; qualitativa; flexível e
institucionalizada.
Todo este entendimento
esboçado até aqui parte do pressuposto que a avaliação educacional é um processo de identificação, coleta e análise
de informações relevantes que levem a uma tomada de decisões que ajudem, a
aperfeiçoar o objeto em questão – a APRENDIZAGEM. E ainda, que isto se dá,
calcado em visões de mundo específicas; valores morais; concepções de educação,
de sociedade e de sujeito que os educadores possuem. “É preciso portanto,
pensar primeiro em como os educadores pensam a avaliação, antes de mudar
metodologias, instrumentos de testagem e formas de registro.” (Hoffmann)
Em nossa escola todo
este contexto avaliativo; ou melhor, toda discussão para concretização deste
momento didático do processo de ensino e aprendizagem vem sendo a vários anos
prejudicado por razões que vão se multiplicando; as quais enumeraremos a
seguir.
Primeiro; nossa escola
vem sofrendo um grande abalo com a determinação legal da extinção gradativa do
curso médio do magistério, o que vem causando a principal problemática que se
agrava ano após ano – A DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE ALUNOS.
Segundo: a implantação
em nossa escola dos cursos de Secretariado de nível médio e o curso médio
regular, ambos sem uma estrutura pedagógica que os favoreça.
Terceiro; já a vários
anos a escola sofre com a ausência de uma equipe técnico-pedagógica que
estruture e coordene a prática pedagógica como um todo, impossibilitando que
tudo seja pautado em diretrizes pensadas e definidas em coletividade; o que
pressupõe todo trabalho educativo dentro dos pontos já elencados anteriormente.
Para finalizar,
apontamos o fato de uma reforma na estrutura física da escola ( que já se arrasta
por praticamente quatro anos), vindo a coroar toda a inviabilidade de
concretização coletiva de uma prática avaliativa, ou melhor, de uma prática
educativa coletiva em nossa escola; já que os alunos tem “sumido”, as condições
de articulação da equipe docente são ínfimas e ainda a gestão não conseguir
viabilizar um diálogo, sequer um posicionamento da Secretaria de Educação no
tocante as problemáticas e destinos da escola.
Concluimos que a
primeira etapa da Formação de Professores do Ensino Médio em nossa, usando uma
expressão inicial para esta formação do então Ministro da Educação – Aloísio
Mercadante, não passou do “chão da escola”, não alçou voo coletivo de uma
educação que precisa ser feita a quatro mãos: alunos, família, escola e gestão
pública.
Julho/2014.