quinta-feira, 14 de agosto de 2014

CADERNO V - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLA

                                                            ATIVIDADES COLETIVAS:

“FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA

1º Grupo - CURSISTAS:
Ístria Maria Alves de Lemos, Glória de Lourdes Pontes e
                                            Gilberto Alexandrino Filho

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA

Reflexão e ação: Tópicos dos aspectos relevantes desta temática.
Ø  Gestão democrática da educação ou gestão democrática da escola:
Ø  A Constituição Federal (1988) prescreveu e a LDB (1996) regulamentou a gestão democrática como um dos princípios fundamentais da educação ao lado de outros seis princípios, a saber: igualdade, liberdade, pluralismo, gratuidade e valorização dos profissionais da educação.
Ø  A gestão democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de conveniência democrática de tomada de decisões e de sua implementação.

Ø Gestão Democrática da escola pública e autonomia: origens e contextualização:

Ø  Dificuldades de Articular com a sociedade para novas medidas.
Ø  Existência de uma democracia representativa para elaboração das leis.
Ø  Discussão e questionamento das decisões administrativas para possível modificação.
Ø  Não considerar apenas o amparo legal para exercer o direito de dialogar e deliberar coletivamente sobre questões importantes para o funcionamento da escola.
Ø  A expressão “gestão democrática da escola pública” foi legalizada pela Constituição Federal de 1988(inciso VI do artigo 206) e referendada posteriormente pela LDB 9.394/96(Inciso VI do artigo 3°).
Ø  Na década de 50, quando a expressão nem fazia parte do discurso a direção da escola era entendida como a única responsável pela administração escolar.
Ø  A “participação” dos pais resumia em reuniões de pais e mestres e fazer parte da Caixa Escolar, que posteriormente se transformou em Associação e Pais e Mestres (APM).
Ø  O Artigo14 da LDB estabelece que “as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica” serão definidos pelos “sistemas de ensino”. 

·         Levantamento de situações que se sentiram excluídos:

Ø  Origem: Parte Pedagógica.
Ø  Motivos: Falha na comunicação, horário de trabalho alternado.

·         Levantamento de situações que se sentiram Incluídos:

Ø  Origem: Projetos Interdisciplinares.
Ø  Motivos: Bom relacionamento com os(as) colegas, motivação e integração.

·         Posturas concluídas:

Ø  Ter Elo com os(as) colegas (diálogo, agente multiplicador de ideias e conhecimentos, cooperação, disponibilidade e participação nas decisões a serem tomadas pela escola. 

João Pessoa, Julho de 2014

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA

2º Grupo - Cursistas:
Lecy Walda Leal Bezerra, Maria José dos Anjos Lima e
Renata Garnier Aragão Rodrigues

A Direção da Escola e a Gestão Democrática.

Segundo o próprio autor do texto lido “a promoção da gestão democrática depende da disposição de todos que trabalham na escola para conversar sobre os problemas cotidianos vividos por ela. Tal disposição não resulta apenas de vontades pessoais nem, muito menos, de autorizações de órgãos superiores.
Depende de um processo de construção, que é social. Portanto, depende da prática, implicando aprendizados da parte de todos os envolvidos, além de trabalho que não se resume à realização de reuniões. Aprendizados que envolvem desde a percepção do que é mais urgente, ou mais necessário, ou de alcance mais amplo, até formas de como articular reuniões, pautas de discussão e produção de argumentações. Aprendizados que envolvem também a construção de uma visão realista sobre as dificuldades para chegar a decisões e à clareza de que nem sempre tais decisões serão consensuais. Criar um clima de diálogo sincero constitui-se, portanto, numa condição necessária para a consolidação das práticas democráticas na escola”.

Existem várias situações que devem ser objeto de discussões e tomadas de decisões coletivas na escola, dentre as quais, algumas já se tornaram rotina e outras que deveriam ser, onde citamos:

  1. Orçamento Democrático;
  2. Cardápio da merenda escolar;
  3. Datas comemorativas;
  4. Projetos Interdisciplinares;
  5. Violência na escola;
  6. Alteração no calendário escolar;
  7. Disciplina dos alunos;
  8. Participação da escolas em eventos;
  9. Forma de avaliação;
  10. E tantas outras situações na qual envolva a comunidade escolar em seu cotidiano.

Promover a gestão democrática da escola implica dedicar tempo para a concretização de cada passo do processo de discussão e decisão. Demanda envolvimento, trabalho, reflexão e execução dos participantes. Mas significa, por outro lado, a possibilidade de crescimento e formação, como cidadãos, tanto para professores, alunos e pais quanto para a direção e toda a comunidade escolar.

João Pessoa, 11 de julho de 2014

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014 
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA

3º Grupo - CURSISTAS:
Juliane Veloso G. Albino, Ana Maria Furtado e
Tedjanes de Almeida Ribeiro

- Reflexão e ação

O Conselho Escolar e a gestão democrática
- Junte-se a outros colegas e (organizem tópicos dos aspectos relevantes desta temática p/socialização); (...) ?
- Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista:
a) levantar decisões tomadas;
b) comparar tais decisões com a prática existente na escola;
c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente. Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.

Resposta:

a)                  Conselho Escolar trata-se de uma estratégia a ser considerada na implantação da gestão democrática da escola. Ele é composto de gestores da escola, professores, funcionários, alunos e pais de alunos e, por isso, muitas vezes citado como exemplo de democratização da gestão.
            Na nossa escola existe um Conselho Escolar que funciona através de assembleias não como no estatuto, onde deveriam se reunir ordinariamente a cada mês, e sim quando surgi algumas questões para ser resolvida. Essas questões muitas vezes de caráter administrativo e pedagógico.

b)                  Mesmo com um Conselho Escolar existente na escola e em alguns casos resolvido por ele, ainda falta muito a acontecer para que de fato se torne uma prática em nossa escola.

c)                  Quando há reunião extraordinária, o assunto em questão é comunicado a toda comunidade escolar e resolvido de maneira democrática entre os membros do conselho. 

João Pessoa, julho de 2014

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/SisMédio
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA
                                                                      
4º Grupo: EQUIPE:
EDINALDO BARROS, IVALDO PESSOA DE MELO,
GENIVALDODA S FIGUEIREDO SÍNDIO FIGUEIREDO GOMES

Grupo 4 – Atividade em Equipe - O Grêmio Estudantil e a gestão democrática / 29/30 - Reflexão e ação. 

      Há o reconhecimento do importante papel deste espaço na formação da juventude, por  meio de atividades como debates, apresentações artísticas  e torneios esportivos.

A afirmação de que o grêmio estudantil se constitui como efetiva possibilidade dos   primeiros passos na vida social, cultural e política de muitos jovens, demonstra a relevância deste colegiado nos estabelecimentos de ensino.

       A atuação do grêmio estudantil.

       Uma característica que nos chama a atenção é o projeto relacionado à importância do intercâmbio entre as diferentes organizações estudantis de várias escolas. Essa troca de conhecimento, experiências e sugestões favorece a participação do aluno na construção do projeto político pedagógico da escola. É importante lembrar que o grêmio é o reflexo dos alunos, pois representa e serve de elo com a direção e a equipe técnica da escola e a comunidade onde ela está inserida a instituição educativa.
      
         Sobre as atividades propostas aos jovens pela secretária de educação destacamos o Projeto “Se Sabe de Repente”, que propõe aos jovens em horário oposto oficinas relacionadas ao devolvi mento de um protagonismo juvenil de natureza crítica.

       Dentre as atividades desenvolvidas pelo projeto destacamos as direcionadas a formação de grêmio estudantil dentro da escola e as voltadas para o ativismo social na   comunidade, oportunizando aos jovens engajamento nos movimentos sociais com participação nos plenários do “orçamento participativo do seu bairro e na associação de moradores discutindo e buscando junto a comunidade, aos poderes públicos, condições para enfrentar dificuldades do dia a dia e superando problemas de transporte, saneamento básico, moradia, saúde etc.

          O ativismo político dos alunos através de sua entidade representativa, o grêmio estudantil, tem papel fundamental nos processos democráticos de decisões dentro da escola, e particularmente, o maior exemplo de democracia pode ser dado pelo próprio grêmio estudantil, quando ele pratica a democracia interna, respeitando os processos eleitorais, garantindo a igualdade para todas as decisões políticas e colaborando com a escola quando convidado a participar das atividades coletivas.
           
 João Pessoa, 22 de julho de 2014.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO - SISMÉDIO
CADERNO V – ATIVIDADE COLETIVA páginas 38/39

5º Grupo - Cursistas:
Anália C. de Albuquerque,
Marcos Antonio Leite e
Neomisia P. Souto
  
GRUPO 5 – Os desafios da prática: a gestão democrática da escola pública entre o proposto e o realizado

I - Aspectos relevantes da temática

1.      A gestão democrática escolar só é possível com a AUTONOMIA para praticá-la.

2.      Autonomia escolar: capacidade de auto dirigir-se relativamente em relação aos aspectos e dimensões que a constituem (pedagógico, administrativo e financeiro)

3.      Fator que dificultam a autonomia escolar: patrimonialismo (gestão e legislação)

4.      A anatomia na vida em sociedade será sempre relativa; devido a contraposição do bem coletivo em detrimento da autonomia individual.

5.      A autonomia escolar, nas dimensões administrativa, financeira e pedagógica está prevista no art.15 da LDB, porém é preciso:

5.1.Não confundir descentralização de poder com descentralização de tarefas
5.2.Não identificar autonomia da gestão financeira, com abandono a sua autossustentação.
5.3.Saber que a autonomia pedagógica é construída sobre uma base curricular nacional mínima

6.      A autonomia escolar deve incluir a participação de todos: professores, funcionários, gestores, alunos e suas famílias.
6.1.Autonomia não se concede, se conquista!

7.      Os fatores que dificultam a participação da comunidade escolar na gestão da escola, são:
7.1.Condições de trabalho
7.2. Disputa interna de poder
7.3. Posturas de resistência e inconformismo (aberta ou velada)

8.      Democracia na escola depende do embate de posições.

9.      No embate de posições criam-se as condições para que os usuários internos e externos da escola assumam responsavelmente as decisões.

10.  Três aspectos que condicionam a participação dos pais na vida da escola;
10.1.        Condicionantes econômico-sociais
10.2.        Condicionantes culturais
10.3.        Condicionantes institucionais 

II- Identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais.

            Podemos dizer que a própria extinção paulatina do Curso Médio de Magistério em nossa escola, é uma ação patrimonialista legalista.

III- Exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva em nossa escola:

·        Orçamento democrático escolar
·        Projeto Político Pedagógico (PPP)
·        Grêmio Estudantil
·        Elaboração e execução de projetos pertinentes a realidade escolar.

IV- Forma como os pais se manifestam a respeito dos três aspectos que condicionam a participação deles na vida escola
           
            Não termos tido oportunidade de contato com os pais; vezes devido à fase adulta de alguns alunos, outras condicionadas pela própria ausência dos pais de adolescentes à escola, ou ausência de chamamento destes.

V- Formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação

            SUGESTÃO: Realização de um Fórum de Pais onde seja discutida a importância do envolvimento familiar na vida escolar dos filhos. 

João Pessoa, Julho/2014.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014 
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA/GRUPO

6º Grupo - CURSISTAS:
Ana Maria da Silva Monteiro
Elizabete dos Anjos
Marcia Lustosa Félix Guedes
Nereide Ferreira de Sousa
Zélia de Souza

A gestão do Trabalho Pedagógico: O PPP em ação

Reflexão e ação

1º-Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola.

2º-Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente,

3º - Quais são suas principais finalidades?


4º- Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução do dele.

5º- Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos?

6º- Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.

Respostas

 1º- Sim conhecemos o nosso PPP, e o mesmo foi construído em 2003, e por todos os segmentos da escola, foi renovado em 2007, com a participação também de todos os segmentos da unidade escolar e atualmente é atualizado anualmente de acordo com as necessidades da instituição de ensino.

2º- O conteúdo está distribuído da seguinte maneira:

1- ORGANOGRAMA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2. P.P.P. – UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS.
3. OBJETIVO GERAL
4. HISTÓRICO / CARACTERIZAÇÃO
5. APRESENTAÇÃO
6. JUSTIFICATIVA
7. ENSINO MÉDIO NA MODALIDADE NORMAL
8. ENSINO MÉDIO INTEGRADO EM SECRETARIADO
9. HORIZONTES E DIAGNÓSTICO
10. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
11. BIBLIOGRAFIA
12. ANEXOS


3º- Suas Principais finalidades são de

Contribuir para a formação do educando capaz de agir e interagir em uma sociedade democrática, solidária e cidadã, fornecendo-lhes meios para progredir como profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho e em estudos posteriores.

4º- Sim, pois a escola atualmente oferece outros os níveis do ensino Fundamental I e Ensino Médio profissionalizantes, como Ensino Médio Modalidade Normal, Ensino Médio Regular e o Curso Médio Integrado em secretariado e assim adequá-la a realidade atual da mesma através de uma reestruturação.

5º- Na sala de aula o ambiente é amigável, existem as diferenças, mas temos que saber lidar com as mesmas e proporcionar aos nossos alunos um ambiente harmonioso por parte dos professores, prevalecendo então o diálogo, o respeito mútuo, a ética, afinal estamos num ambiente de educação.

6º - Após refletir, sobre as estratégias que utilizo em sala de sala percebo que as mesmas favorecem o desenvolvimento de seres reflexivos, pensantes e preparados para viver em sociedade e exercer suas funções profissionais. Procuro mediar a construção do conhecimento como também socializar saberes em sala de aula. Que estes saberes serão utilizados em sua vida além da escola.

João Pessoa, julho de 2014








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