“FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO V - ATIVIDADE
COLETIVA
1º Grupo - CURSISTAS:
Ístria Maria Alves de Lemos, Glória de Lourdes Pontes e
Gilberto
Alexandrino Filho
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA NA
ESCOLA
Reflexão e ação: Tópicos dos aspectos relevantes desta
temática.
Ø Gestão
democrática da educação ou gestão democrática da escola:
Ø
A Constituição Federal (1988) prescreveu e a LDB
(1996) regulamentou a gestão democrática como um dos princípios fundamentais da
educação ao lado de outros seis princípios, a saber: igualdade, liberdade,
pluralismo, gratuidade e valorização dos profissionais da educação.
Ø
A gestão democrática é processo de construção
social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos,
funcionários e entidades representativas da comunidade local como parte do
aprendizado coletivo de princípios de conveniência democrática de tomada de
decisões e de sua implementação.
Ø
Gestão Democrática da escola pública e autonomia:
origens e contextualização:
Ø
Dificuldades de Articular com a sociedade para
novas medidas.
Ø
Existência de uma democracia representativa para
elaboração das leis.
Ø
Discussão e questionamento das decisões
administrativas para possível modificação.
Ø
Não considerar apenas o amparo legal para
exercer o direito de dialogar e deliberar coletivamente sobre questões
importantes para o funcionamento da escola.
Ø
A expressão “gestão democrática da escola
pública” foi legalizada pela Constituição Federal de 1988(inciso VI do artigo
206) e referendada posteriormente pela LDB 9.394/96(Inciso VI do artigo 3°).
Ø
Na década de 50, quando a expressão nem fazia
parte do discurso a direção da escola era entendida como a única responsável
pela administração escolar.
Ø
A “participação” dos pais resumia em reuniões de
pais e mestres e fazer parte da Caixa Escolar, que posteriormente se
transformou em Associação e Pais e Mestres (APM).
Ø
O Artigo14 da LDB estabelece que “as normas de
gestão democrática do ensino público na educação básica” serão definidos pelos
“sistemas de ensino”.
·
Levantamento
de situações que se sentiram excluídos:
Ø
Origem: Parte
Pedagógica.
Ø
Motivos: Falha
na comunicação, horário de trabalho alternado.
·
Levantamento
de situações que se sentiram Incluídos:
Ø
Origem: Projetos
Interdisciplinares.
Ø
Motivos:
Bom relacionamento com os(as) colegas, motivação e integração.
·
Posturas
concluídas:
Ø
Ter Elo com os(as) colegas (diálogo,
agente multiplicador de ideias e conhecimentos, cooperação, disponibilidade e
participação nas decisões a serem tomadas pela escola.
João Pessoa, Julho de
2014
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO
ENSINO MÉDIO
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA
2º Grupo - Cursistas:
Lecy Walda Leal
Bezerra, Maria José dos Anjos Lima e
Renata Garnier Aragão
Rodrigues
A Direção da Escola e a Gestão Democrática.
Segundo
o próprio autor do texto lido “a promoção da gestão democrática depende da
disposição de todos que trabalham na escola para conversar sobre os problemas
cotidianos vividos por ela. Tal disposição não resulta apenas de vontades
pessoais nem, muito menos, de autorizações de órgãos superiores.
Depende de um
processo de construção, que é social. Portanto, depende da prática, implicando
aprendizados da parte de todos os envolvidos, além de trabalho que não se
resume à realização de reuniões. Aprendizados que envolvem desde a percepção do
que é mais urgente, ou mais necessário, ou de alcance mais amplo, até formas de
como articular reuniões, pautas de discussão e produção de argumentações.
Aprendizados que envolvem também a construção de uma visão realista sobre as
dificuldades para chegar a decisões e à clareza de que nem sempre tais decisões
serão consensuais. Criar um clima de diálogo sincero constitui-se, portanto,
numa condição necessária para a consolidação das práticas democráticas na
escola”.
Existem várias
situações que devem ser objeto de discussões e tomadas de decisões coletivas na
escola, dentre as quais, algumas já se tornaram rotina e outras que deveriam
ser, onde citamos:
- Orçamento
Democrático;
- Cardápio da
merenda escolar;
- Datas
comemorativas;
- Projetos
Interdisciplinares;
- Violência na
escola;
- Alteração no
calendário escolar;
- Disciplina
dos alunos;
- Participação
da escolas em eventos;
- Forma de
avaliação;
- E tantas
outras situações na qual envolva a comunidade escolar em seu cotidiano.
Promover a gestão
democrática da escola implica dedicar tempo para a concretização de cada passo
do processo de discussão e decisão. Demanda envolvimento, trabalho, reflexão e
execução dos participantes. Mas significa, por outro lado, a possibilidade de
crescimento e formação, como cidadãos, tanto para professores, alunos e pais
quanto para a direção e toda a comunidade escolar.
João Pessoa, 11 de
julho de 2014
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO V -
ATIVIDADE COLETIVA
3º Grupo - CURSISTAS:
Juliane Veloso G. Albino, Ana Maria Furtado e
Tedjanes de Almeida
Ribeiro
-
Reflexão e ação
O Conselho Escolar e a gestão democrática
- Junte-se
a outros colegas e (organizem tópicos dos aspectos relevantes desta temática
p/socialização); (...) ?
- Caso a
escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com
membros dele, tendo em vista:
a) levantar
decisões tomadas;
b) comparar
tais decisões com a prática existente na escola;
c) verificar
se as decisões foram tomadas democraticamente. Verifique também se há
estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.
Resposta:
a) Conselho Escolar trata-se de uma
estratégia a ser considerada na implantação da gestão democrática da escola. Ele
é composto de gestores da escola, professores, funcionários, alunos e pais de
alunos e, por isso, muitas vezes citado como exemplo de democratização da
gestão.
Na nossa escola existe um Conselho
Escolar que funciona através de assembleias não como no estatuto, onde deveriam
se reunir ordinariamente a cada mês, e sim quando surgi algumas questões para
ser resolvida. Essas questões muitas vezes de caráter administrativo e
pedagógico.
b) Mesmo com um Conselho Escolar
existente na escola e em alguns casos resolvido por ele, ainda falta muito a acontecer
para que de fato se torne uma prática em nossa escola.
c) Quando
há reunião extraordinária, o assunto em questão é comunicado a toda comunidade
escolar e resolvido de maneira democrática entre os membros do conselho.
João Pessoa, julho de 2014
FORMAÇÃO DE
PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/SisMédio
CADERNO V - ATIVIDADE COLETIVA
4º Grupo: EQUIPE:
EDINALDO BARROS, IVALDO PESSOA DE MELO,
GENIVALDODA S
FIGUEIREDO SÍNDIO FIGUEIREDO GOMES
Grupo 4 – Atividade em Equipe - O Grêmio
Estudantil e a gestão
democrática / 29/30 - Reflexão e ação.
Há o reconhecimento do importante papel
deste espaço na formação da juventude, por
meio de atividades como debates, apresentações artísticas e torneios esportivos.
A afirmação de que o grêmio
estudantil se constitui como efetiva possibilidade dos primeiros passos na vida social, cultural e
política de muitos jovens, demonstra a relevância deste colegiado nos
estabelecimentos de ensino.
A
atuação do grêmio estudantil.
Uma característica que nos chama a
atenção é o projeto relacionado à importância do intercâmbio entre as
diferentes organizações estudantis de várias escolas. Essa troca de
conhecimento, experiências e sugestões favorece a participação do aluno na construção
do projeto político pedagógico da escola. É importante lembrar que o grêmio é o
reflexo dos alunos, pois representa e serve de elo com a direção e a equipe
técnica da escola e a comunidade onde ela está inserida a instituição
educativa.
Sobre as atividades propostas aos
jovens pela secretária de educação destacamos o Projeto “Se Sabe de Repente”,
que propõe aos jovens em horário oposto oficinas relacionadas ao devolvi mento
de um protagonismo juvenil de natureza crítica.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo
projeto destacamos as direcionadas a formação de grêmio estudantil dentro da
escola e as voltadas para o ativismo social na
comunidade, oportunizando aos jovens engajamento nos movimentos sociais
com participação nos plenários do “orçamento participativo do seu bairro e na
associação de moradores discutindo e buscando junto a comunidade, aos poderes
públicos, condições para enfrentar dificuldades do dia a dia e superando
problemas de transporte, saneamento básico, moradia, saúde etc.
O ativismo político dos alunos
através de sua entidade representativa, o grêmio estudantil, tem papel
fundamental nos processos democráticos de decisões dentro da escola, e particularmente,
o maior exemplo de democracia pode ser dado pelo próprio grêmio estudantil, quando
ele pratica a democracia interna, respeitando os processos eleitorais, garantindo a
igualdade para todas as decisões políticas e colaborando com a escola quando convidado a
participar das atividades coletivas.
João Pessoa, 22 de julho de 2014.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO - SISMÉDIO
CADERNO V – ATIVIDADE COLETIVA páginas 38/39
5º Grupo -
Cursistas:
Anália C. de
Albuquerque,
Marcos Antonio
Leite e
Neomisia P.
Souto
GRUPO 5 – Os desafios da prática:
a gestão democrática da escola pública entre o proposto e o realizado
I - Aspectos
relevantes da temática
1. A gestão democrática escolar só é possível com a AUTONOMIA para
praticá-la.
2. Autonomia escolar: capacidade de auto dirigir-se relativamente em relação
aos aspectos e dimensões que a constituem (pedagógico, administrativo e
financeiro)
3. Fator que dificultam a autonomia escolar: patrimonialismo (gestão e
legislação)
4. A anatomia na vida em sociedade será sempre relativa; devido a
contraposição do bem coletivo em detrimento da autonomia individual.
5. A autonomia escolar, nas dimensões administrativa, financeira e
pedagógica está prevista no art.15 da LDB, porém é preciso:
5.1.Não confundir descentralização de poder com
descentralização de tarefas
5.2.Não identificar autonomia da gestão
financeira, com abandono a sua autossustentação.
5.3.Saber que a autonomia pedagógica é construída
sobre uma base curricular nacional mínima
6. A autonomia escolar deve incluir a
participação de todos: professores, funcionários, gestores, alunos e suas
famílias.
6.1.Autonomia não se concede, se conquista!
7. Os fatores que dificultam a participação da
comunidade escolar na gestão da escola, são:
7.1.Condições de trabalho
7.2. Disputa interna de poder
7.3. Posturas de resistência e inconformismo
(aberta ou velada)
8. Democracia na escola depende do embate de
posições.
9. No embate de posições criam-se as condições
para que os usuários internos e externos da escola assumam responsavelmente as
decisões.
10. Três aspectos que condicionam a participação
dos pais na vida da escola;
10.1.
Condicionantes
econômico-sociais
10.2.
Condicionantes
culturais
10.3.
Condicionantes
institucionais
II- Identificação de ações de caráter
patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais.
Podemos
dizer que a própria extinção paulatina do Curso Médio de Magistério em nossa
escola, é uma ação patrimonialista legalista.
III- Exemplos
concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva em nossa escola:
·
Orçamento democrático escolar
·
Projeto Político Pedagógico (PPP)
·
Grêmio Estudantil
·
Elaboração e execução de projetos pertinentes a
realidade escolar.
IV- Forma como
os pais se manifestam a respeito dos três aspectos que condicionam a
participação deles na vida escola
Não termos tido oportunidade de contato
com os pais; vezes devido à fase adulta de alguns alunos, outras condicionadas
pela própria ausência dos pais de adolescentes à escola, ou ausência de
chamamento destes.
V- Formas de
articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes
que dificultam sua participação
SUGESTÃO: Realização de um Fórum de
Pais onde seja discutida a importância do envolvimento familiar na vida escolar
dos filhos.
João Pessoa, Julho/2014.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
CADERNO V - ATIVIDADE
COLETIVA/GRUPO
6º Grupo - CURSISTAS:
Ana Maria da Silva Monteiro
Elizabete dos Anjos
Marcia Lustosa Félix Guedes
Nereide Ferreira de Sousa
Zélia de Souza
A gestão do Trabalho
Pedagógico: O PPP em ação
Reflexão e ação
1º-Você conhece o PPP de
sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre
este processo de sua escola.
2º-Procure também
conhecer o seu conteúdo e, principalmente,
3º - Quais são suas principais
finalidades?
4º- Converse com os seus
colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão
ou reconstrução do dele.
5º- Como está o ambiente
em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade
de aprender e se desenvolver como cidadãos?
6º- Pense sobre isso e
reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem
mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.
Respostas
1º- Sim conhecemos o nosso PPP, e o mesmo foi
construído em 2003, e por todos os segmentos da escola, foi renovado em 2007,
com a participação também de todos os segmentos da unidade escolar e atualmente
é atualizado anualmente de acordo com as necessidades da instituição de ensino.
2º- O conteúdo está
distribuído da seguinte maneira:
1-
ORGANOGRAMA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
2. P.P.P. – UMA
RESPONSABILIDADE DE TODOS.
3. OBJETIVO GERAL
4. HISTÓRICO /
CARACTERIZAÇÃO
5. APRESENTAÇÃO
6. JUSTIFICATIVA
7. ENSINO MÉDIO NA
MODALIDADE NORMAL
8. ENSINO MÉDIO
INTEGRADO EM SECRETARIADO
9. HORIZONTES E
DIAGNÓSTICO
10. SISTEMÁTICA DE
AVALIAÇÃO
11. BIBLIOGRAFIA
12. ANEXOS
3º- Suas
Principais finalidades são de
Contribuir
para a formação do educando capaz de agir e interagir em uma sociedade
democrática, solidária e cidadã, fornecendo-lhes meios para progredir como
profissionais qualificados para atuar no mercado de trabalho e em estudos
posteriores.
4º- Sim,
pois a escola atualmente oferece outros os níveis do ensino Fundamental I e
Ensino Médio profissionalizantes, como Ensino Médio Modalidade Normal, Ensino
Médio Regular e o Curso Médio Integrado em secretariado e assim adequá-la a
realidade atual da mesma através de uma reestruturação.
5º- Na
sala de aula o ambiente é amigável, existem as diferenças, mas temos que saber
lidar com as mesmas e proporcionar aos nossos alunos um ambiente harmonioso por
parte dos professores, prevalecendo então o diálogo, o respeito mútuo, a ética,
afinal estamos num ambiente de educação.
6º - Após
refletir, sobre as estratégias que utilizo em sala de sala percebo que as
mesmas favorecem o desenvolvimento de seres reflexivos, pensantes e preparados
para viver em sociedade e exercer suas funções profissionais. Procuro mediar a
construção do conhecimento como também socializar saberes em sala de aula. Que
estes saberes serão utilizados em sua vida além da escola.
João Pessoa, julho de 2014
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