FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO”
SisMédio 2014
- Reflexão
e ação
A discussão
entre a relação trabalho, ciência e cultura no currículo do ensino médio, acerca
da realidade dessa etapa da educação básica em nosso País.
Entre os
sérios problemas de identidade e de sentido do ensino médio brasileiro, dois
assumem centralidade: sua própria concepção e os princípios que a norteiam; e o
deficiente financiamento público. Em torno deles, aglutinam-se outros não menos
significativos, enraizados em múltiplos campos: deficiências do projeto político-pedagógico
e da organização curricular das escolas; falta de um efetivo regime de mútua
cooperação entre as esferas de governo e as redes públicas de ensino no que
respeita à disponibilização dessa etapa educacional; déficit quantitativo e
qualitativo do quadro de profissionais da educação; lacunas na formação inicial
e continuada desses profissionais; insuficiência da infraestrutura física das
escolas ― prédios, salas de aula, laboratórios, bibliotecas, espaços destinados
a atividades educativas de cunho artístico-cultural e desportivo.
Diante do
quadro brevemente delineado acima, pareceria inadequado discutir as relações
entre trabalho, ciência e cultura de forma descolada de sua problemática mais
ampla. Não obstante, nossa análise estará centrada na concepção do ensino
médio, pois aí residem os vínculos e inter-relações entre os eixos
estruturantes do currículo dessa etapa da educação básica: trabalho, ciência e
cultura.
A intenção
não é apresentar uma proposta fechada, mas contribuir para o debate político e
teórico-metodológico da problemática do ensino médio. E ainda sugerir caminhos
para que essa etapa de escolarização seja orientada para a formação de cidadãos
capazes não apenas de compreender a realidade social, econômica, política,
cultural e do mundo do trabalho, mas também de nela inserir-se e atuar, técnica
e politicamente, de modo competente e ético.
Assim, a
partir da mesma base unitária de ‘trabalho’, ‘ciência e tecnologia’ e ‘cultura’
como eixos estruturantes, abrem-se três possibilidades baseadas em três
contextos específicos para o ensino médio: uma que considere o trabalho como
contexto da formação, daí
resultando o ensino médio integrado aos cursos técnicos de nível médio; outra
que considere ciência e tecnologia como contexto de formação, resultando em
iniciação científica e tecnológica; e uma terceira que considere a cultura como
contexto de formação, resultando na ampliação da formação cultura.
A educação é
direito de todos e dever do estado. É, pois, importante ratificar a
possibilidade de que a proposta em discussão contribua concretamente não só
para a construção da identidade do ensino médio brasileiro, mas também para que
essa etapa educacional assuma um sentido importante para adolescentes, jovens e
adultos, independentemente de suas origens socioeconômicas.
CURSISTAS/1º Grupo :
Anália
Albuquerque
Guilherme
Antonio
Glória Pontes
Juliane Veloso
Neomisia Pires
Zélia de Souza
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO
ENSINO MÉDIO/ Sis Médio 2014
CADERNO III- ATIVIDADE COLETIVA III
TEMATICA:
Função do Ensino
Médio no marco legal
A Lei 9.394 que define a finalidades para a formação básica do educando
assegurando-lhe:
- Formação comum indispensável para o exercício da cidadania
- Fornece-lhe meios para progredir no trabalho e estudos posteriores.
Para Cury (2007, p. 171)
resulta dai que a Educação Infantil, é a base da educação básica, o Ensino
Fundamental é o seu tronco e o Ensino Médio responsável pelo seu acabamento, e
é de uma visão do todo como base que se pode ter uma visão consequente das
partes.
Do ponto deste autor no
aspecto legal o ensino médio não é nem porta para a Educação Superior e nem
chave para o mercado de trabalho embora, seja requisito tanto para agraduação
superior quanto para profissionalização técnica.
As finalidades legais do Ensino Médio definem a identidade da escola no
âmbito de quatro indissociáveis funções, a saber:
- consolidações dos conhecimentos anteriormente adquiridos;
- preparação do
cidadão para o trabalho;
- implementação da autonomia intelectual e da formação ética;
- compreensão da relação da teoria e pratica.
Responder a essa questão não parece ser nada fácil, por outro lado,
subtende-se que não é fácil para a escola publica saber quais desta finalidades
deverá ser a mais significativa para promover a emancipação do sujeito
aprendiz, não é tão simples o quanto aparenta, visto que são poucas as
condições oferecidas, no contexto educacional brasileiro para desenvolver todas
as finalidades definidas para tal etapa.
É preciso que a escola conduza sua singularidade expressiva, de modo
analítico, para poder então a partir desta, compreender o seu universo, e
daiser capaz de definir suas finalidades especificas, que darão suporte para a
elaboração dos objetivos educativos. Porquanto, deve-se atentar principalmente
para não se distanciar das finalidades legais prevista na LDB.
Esse entendimento conduz a refletir sobre a construção ou reelaboração do
PPP, visto que, só ele é capaz de definir em princípios específicos de cada
escola, para a elaboraçãodas finalidades a ser perseguidas..
Ate porque o projeto político-pedagógico é quem expressa e caracteriza a
realidadeexistencial da escola sobre a sua dimensão educacional, por isto,
nenhuma escola é igual a outra, cada uma é responsável pela construção de sua
identidade, mediante a definição das suas finalidades.
Para a realização deste, deve-se considerar que no decorrer do processo pedagógico, é indispensável o envolvimento de
todos os atores da unidade de ensino, de modo participativo e dialogal, para
então poder ser uma escola autônoma nos aspectos: administrativo, pedagógico e
financeiro, .
2º GRUPO - CURSISTAS:
- Gilberto Alexandrino Filho
- Lecy Walda Rodrigues Leal
- Maria Jose dos Anjos Lima
- Márcia Lustosa Felix Guedes
- Marcos Antônio Patrício Leite
João
Pessoa 03 de junho de 2014.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/ Sis Médio 2014
CADERNO III- ATIVIDADE
COLETIVA III
3º
Grupo - Ler e analisar as DCNEM (Resolução CNE/CEB 02/2012) e, organizar uma
roda de conversa com a equipe docente. Sistematizar as proposições que mais
geraram debate – a que você atribuiu que tenha sido essas as questões mais
polêmicas?
Lendo
e analisando a Resolução CNE/CEB 02/2012, o que mais gerou polemicas no grupo
após as discussões foram os seguintes artigos:
Artigo 4º
I - a consolidação e o aprofundamento dos
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento
de estudos.
IV - a compreensão dos fundamentos
científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática.
Artigo 5º
O
Ensino Médio em todas as suas formas de oferta e organização, baseia-se em:
I
- formação integral do estudante;
II
- trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos,
respectivamente;
III - educação em direitos humanos como
princípio nacional norteador;
IV
- sustentabilidade ambiental como meta universal;
V
– Indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a
historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem como
entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
VI
- integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-profissionais
realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da contextualização;
VII
- reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos
sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de
trabalho e das culturas a eles subjacentes;
VIII
- integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da
tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
Artigo 6º articulando vivências e saberes dos
estudantes e contribuindo para o desenvolvimento de suas identidades e
condições cognitivas e sócio afetivas.
Artigo
10 Em decorrência de legislação
específica, são obrigatórios:
II
- Com tratamento transversal e integradamente, permeando todo o currículo, no
âmbito dos demais componentes curriculares:
a) educação alimentar e nutricional (Lei
nº 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do
Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica);
b) processo de envelhecimento, respeito e
valorização do idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir
conhecimentos sobre a matéria (Lei nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto
do Idoso);
Artigo 14.
O
Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, concebida como conjunto orgânico,
sequencial e articulado, deve assegurar sua função formativa para todos os
estudantes, sejam adolescentes, jovens ou adultos, atendendo, mediante
diferentes formas de oferta e organização:
I
- o Ensino Médio pode organizar-se em tempos escolares no formato de séries
anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos, alternância regular de períodos
de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros
critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo
de aprendizagem assim o recomendar;
3º Grupo - CURSISTAS:
ANA M\RIA DA SILVA
MONTEIRO
ANA MARIA FURTADO RODRIGUES
ÍSTRIA MARIA ALVES DE LEMOS
NEREIDE FERREIRA DE SOUSA
RENATA GARNIER ARAGÃO RODRIGUES
FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO/ Sis Médio 2014
CADERNO III- ATIVIDADE
COLETIVA III
AS FINALIDADES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
A finalidade a que a educação se propõe, é oferecer ao
jovem aluno de ensino médio educação de
qualidade que garanta a sua formação humana integral.
Para que aconteça formação humana integral, o processo
educativo deve estar articulado às dimensões do mundo do trabalho, da ciência,
da tecnologia e da cultura.
A educação que acontece na escola pouco corresponde aos
propósitos da educação básica, o que existe é um conjunto de disciplina que
estão na proposta de matriz curricular, não fragmentadas isoladas,
hierarquizadas e, o plano de curso das disciplinas não foge a regra, o
currículo com suas definições e conceitos pouco ou quase nada tem de relação
com o campo prático.
Em suma existe dissociação do que formulamos teoricamente
e o mundo real, experimentando do aluno. Essa realidade permeia todas as
disciplinas da formação básica dos alunos, ficando comprometida a interação
curricular, e o propósito de formação dos alunos jovem do ensino médio,
atendendo às dimensões do mundo da ciência, do trabalho, da tecnologia e da
cultura.
Para a história não diferente porque o problema é
estrutural, de conjunto. Dividimos os mesmos problemas e necessidades, fazemos
esforços para que concepções formuladas tornem-se realidade, mas não fácil
porque são inúmeras as dificuldades.
Persistimos no intuito de possibilitar aos alunos de
ensino médio conhecimento escolar, baseado nas experiências vividas e na
capacidade de estabelecer novas correlações de ideias, com saberes que antes
não existiam,
Essa articulação entre o conhecimento escolar e os saberes
de fora da escola é atribuição de todas as disciplinas, reserva-se à história
uma contribuição fundamental, tendo em vista a formação de um aluno jovem com
automia intectual e moral.
Tentamos!
Texto - Prof. Tedjane e
Genivaldo
Em relação à matemática
podemos constatar que as dificuldades encontradas não são diferentes das demais
disciplinas do currículo básico. O que se sabe é que ela é de grande
importância para a formação do educando e sua aplicação no dia a dia e na
formação do cidadão. Os pilares que sustetam essa disciplina (matemática) estão
associados as operações fundamentais e a resolução de problemas, pilares esses
que todo aluno deve estudar, aprender e superar a enfrentar os desafios que
estão sempre presentes em nosso caminho.
Texto - Prof. Ivaldo
Em realação a disciplina de
língua portuguesa, podemos constatar que as dificuldades encontradas não são
diferentes das demais disciplinas do currículo básico. O que se sabe é que ela
é importante para a formação do educando e sua aplicação no dia a dia e
formação do cidadão.
Procuro apresentar textos e
temas propostos com a finalidade de alunos praticarem a oralidade e a produção
textual associando a um bom conhecimento de gramática para que assim, esses
alunos estejam preparados para os desafios de concursos, mercado de trabalho,
ingresso na universidade.
Cursistas: 4º Grupo
Prof. Edinaldo
Prof. Ivaldo Pessoa
Prof. Genivaldo
Prof. Tedjanes
Prof. Síndio
Nenhum comentário:
Postar um comentário